sábado, 22 de junho de 2013

Situações de aprendizagem interdisciplinar - texto Avestruz Mario Prata




 1.    PROPOSTA DE ATIVIDADES COM BASE NA LEITURA DO TEXTO : AVESTRUZ  - Mário Prata


 1.  Modelo de ficha organizativa:

Informações gerais
Sobre cada um dos textos
Texto 1
Texto 2
Título



Nome do autor



Onde o texto foi publicado



Tema



Informações  principais obtidas após a leitura do textos



Sua opinião sobre os textos






1.2   Pesquisa  de palavras desconhecidas   texto 1  -  Avestruz -  Mario Prata

2.       gigolô
2. cismou
3.  assemelha
4.  atrofiadas
5. abominável













1.3  Situações problemas :

1.3.1      Minha escola possui uma área disponível de 22 m  de comprimento por 12 m de largura, para eu criar um casal de avestruzes que ganhei  . Qual a área disponível que possuo na escola?
1.3.2          Um avestruz produz em média 40 kg de carne. Quantos avestruzes é preciso para abastecer um hipermercado que encomendou 1.600 kg de carne?

1.3.3          Comprei um avestruz por R$2.500,00. Quantos  pagarei por 14 avestruzes?

1.3.4          Um retângulo de 200 m de base e a sua altura é a metade da base é  o cercado que preciso para colocar meus avestruzes. Quantos metros eu preciso comprar para cercar esse espaço com 05 fios?

1.3.5          Quantos metros quadrados de grama  preciso comprar para preparar o plantio no terreno do exercício anterior?


1.4 Produção de imagens a partir da interpretação do texto:










 

“O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade.” 
 Augusto Cury.

Texto - AVESTRUZ Mario Prata


 Texto: Avestruz- Mario Prata

Nesta proposta de estudo, o aluno deverá desenvolver-se como leitor autônomo, com preferências nas diversas práticas de leitura e escrita.


O gênero textual crônica do texto AVESTRUZ de Mario Prada foi estudado no Curso presencial - Melhor Gestão, Melhor Ensino e está diretamente ligado aos valores sociais do cotidiano, propiciando ao aluno, a compreensão global do texto, nas várias formas de interpretação interdisciplinar e procedimentos de pesquisa contemplando assim, os Quatro Pilares da Educação.




Competências e Habilidades
1. COMPETÊNCIA TEXTUAL
1.1. Leitura

Gênero textual

• Crônica



Leitura
• Localizar informações explícitas em um texto.
• Interpretar informações veiculadas ao texto
• Inferir o sentido de palavras e expressões, a partir do contexto.
• Realizar inferência em relação ao conteúdo e à intencionalidade;
• Reconhecer a característica do gênero crônica.
• Reconhecer o tema central do texto.



                    Antes da leitura

·         Fazer um conhecimento prévio do assunto;
·         Entregar ao aluno cópias do texto;
·         Levantar expectativas sobre o assunto;
·         Questionar a formatação do gênero – prosa ou poema.
·         Estudar a etimologia da palavra - Avestruz
·         Ilustrar um avestruz;


Durante a leitura

·         Leitura silenciosa e em voz alta;
·         Explorar no 1º parágrafo – introdução – Qual o tema principal?
·         Esclarecer as palavras desconhecidas – pesquisa ao dicionário
·         Encaminhar o aluno para descobrir o humor do texto – “intencionalidade
·         Buscar informações complementares: textos informativos com consulta a enciclopédias e internet.
·         Escrever anotações de pesquisa, com base na leitura de diferentes textos sobre um mesmo tema.
·         Completar ficha organizativa: nome do autor, gênero, publicação, tema, titulo e informações obtida após leitura.

Intertextualidade

·         Referência à bíblia – ex. criação do avestruz com a formação do Céu e Terra,
·         Textos diversos - que possibilitam o aluno o contato com a leitura e escrita como forma de entretenimento no dia a dia, explorando o humor.


Interdisciplinaridade:

 Arte – leitura e ilustração da imagem do Avestruz a partir da compreensão do texto.

·         H1 - Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicação.

·         H33 - Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto

 Geografia – explorar o Continente Africano em que vivem os avestruzes.

 ·         H1 - Identificar diferentes formas de representação de fatos e fenômenos histórico-geográficos expressos em diferentes linguagens.

 ·         H2 – Reconhecer transformações temporais e espaciais na realidade.

 ·         H4 - Comparar diferentes explicações para fatos e processos históricos e/ou geográficos.

 ·         H6 – Identificar fenômenos e fatos histórico-geográficos e suas dimensões espaciais e temporais, utilizando mapas e gráficos.
  
 Matemática – pesquisar dados numéricos sobre peso, altura, velocidade e expectativa de vida de um avestruz.

 ·         H1 - Identificar e interpretar, a partir da leitura de textos apropriados, diferentes registros do conhecimento matemático ao longo do tempo.

·         H3 - Identificar o recurso matemático utilizado pelo homem, ao longo da história, para enfrentar e resolver problemas.

·         H6 - Identificar e interpretar conceitos e procedimentos matemáticos expressos em diferentes formas.

·         H16 - Identificar e interpretar fenômenos de qualquer natureza expressos em linguagem geométrica


Ciências – Qual a quantidade de alimento que um avestruz come por dia? Explorar seus hábitos alimentares como: onívoros e pequenos vertebrados e invertebrados.

H1 - Identificar e descrever diferentes representações dos fenômenos naturais a partir da leitura de imagens ou textos.


H11 – Descrever e comparar diferentes seres vivos que habitam diferentes ambientes, segundo suas características ecológicas.

Avaliação
Continua e paralela observando:

a) a participação e o envolvimento de cada aluno nas etapas de pesquisa e registro;

b) o comportamento dos alunos demonstrados nos momentos de pesquisa: seleção do material, consulta ao dicionário; leitura, produção textual diversificada.

c) as parcerias que foram produtivas e as dificuldades demonstradas individual e coletivamente;

Turmas: alunos do 6º anos ao 9º anos Ensino fundamental
Tempo: aprox. 08 aulas
Material necessário:
Livros, jornais, revistas, folhetos, sites e textos informativos (artigos de divulgação e outros gêneros) que abordam o tema de pesquisa escolhido ex: as causas da extinção e aves brasileiras ameaçadas.

Produto final

·         Montagem de um livro com produções interdisciplinar, por série.




Bibliografia

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: ______. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/6º ano. vol. 2. Caderno do aluno (p. 9) e Caderno do professor (p. 18).

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP. Leitura e escrita em contexto digital – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. 2012.

- São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de áreas, Alice Vieira – São Paulo: SEE, 2010.

- site de busca – Google -  Wikipédia


terça-feira, 18 de junho de 2013

Meu Primeiro Beijo - Antonio Barreto

É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
E de reperente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
Atividade com o conto 

"Meu Primeiro beijo" 
             De  Antonio Barreto.   Foi apresentado pelo meu grupo, no encontro presencial "MELHOR GESTÃO,MELHOR ENSINO"  Nosso plano de Aula apresentado.Foco: 9º ano.

  Dar uma cópia do texto para todos os alunos.
Antecipação: diálogo, perguntas e reflexões sobre o título do texto, com os alunos.    Leitura do texto feita pelo professor. (informações localizadas pelo professor e alunos), seleção de palavras a fim de localizar seus significados.  Que momento é esse?    Quando e onde aconteceu?    Com quem ela viveu essa experiência?     Qual o foco da narrativa: primeira ou terceira pessoa? Justifique com trechos do texto. Uma releitura do texto feita pelos alunos.Pedir para eles relatarem sobre o primeiro beijo, se já aconteceu,como foi, teve alguma importância,e se nos dias atuais tem o mesmo valor que foi relatado no texto.Depois pedir pra cada um ler pra sala o seu depoimento.Em outra aula continuar explorando o texto,com questões como: Quanto tempo se passou entre o recebimento do bilhete e o primeiro beijo? Justifique.Como você pode constatar, no primeiro parágrafo, a narradora muda de opinião a respeito da experiência do primeiro beijo.Que estratégia o menino usou para que a menina mudasse seu comportamento em relação a ele?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Encontro presencial - Schneuwly

Considerações :
AS PRÁTICAS DE LINGUAGEM E OS GÊNEROS ( Dolz & Schneuwly p.50 a 53)
Comunicamos-nos desde pequenos através da interação social. A criança interage com práticas de linguagem antes de seu contato com a escola , por meio do convívio familiar.
O desenvolvimento da criança na idade escolar, só se torna possível graças ao ensino e à aprendizagem intencional, através de meios institucionais, que possibilitam práticas para o desenvolvimento da escrita e oralidade formal.
Dessa forma, tendo por base o ensino, o aluno aprimora os desejos relativos à produção e à compreensão. A escola amplia a bagagem de conhecimentos já adquiridos pela criança através dos diversos gêneros textuais.
A Teoria sociointeracionista defendida por Schneuwly aborda que a interação da sociedade acontece de modo padronizado na escola. A interação do aluno com o texto ocorre na medida em que se aproveita o conhecimento prévio do aluno com textos. Por exemplo –  a leitura de  contos de fadas na infância.
As capacidades de linguagem
Sequência didática - modos de ensino com objetivo de melhorar a própria prática
A sequência didática - organiza a lógica sem prejudicar o conhecimento já  adquirido anteriormente .
Estratégia de Ensino
  • zona proximal - mais experiente com o menos experiente - professor direciona o aluno
  • sociointeracionismo - vem com informações .  são as estratégias de ensino é o fazer com que o aluno avance em seu conhecimento.
Estudo presencial - curso Melhor Gestão , Melhor Ensino/2013.
Marlene Almeida Nunes Alves

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento e Opinião

Ao ler os depoimentos de alguns escritores conceituados gostaria de contribuir com a minha interpretação sobre os relatos e convido-os a contribuírem com o assunto.
Os autores: Marlena Chauí, Rubens Alves e Calligaris relatam suas experiências sobre a importância da leitura abrindo um novo leque de desejo pelo conhecimento.
Chauí posiciona-se com espectadora do novo, pois o mundo da leitura está além de suas descobertas.
Rubem Alves, ao desejar transformar a sua literatura em Corpo e Sangue de Cristo foi muito feliz, pois só conseguiremos dar nova forma aos jovens, se formos capazes de lhes oferecer o que é bom, mágico e prazeroso, algo que seja capaz de aguçar  a curiosidade do ler, comer e beber. Logo, devorar a literatura com veemência.
Para Calligaris, a literatura é um catálogo, que se constrói das experiências de liberdade, segundo o autor é um meio de aprender a sonhar a própria liberdade. Os sonhos se tornam realidade a partir do conhecimento. Portanto, para criar é preciso conhecer e inventar algo, que ainda está nas literaturas, em busca de novos leitores. Proporcionar a realização de sonhos é algo mágico e sublime.

Recordando

Eu tive muita dificuldade nos anos iniciais, os alunos não faziam a pré-escola e havia retenção. Lembro-me que não compreendia o mundo das letras era algo muito abstrato. Minha mãe analfabeta, mas muito preocupada com a situação, decidiu pagar a uma vizinha para me ensinar a ler. Comecei a estudar no dia seguinte, “aula de recuperação”. Na casa, já tinha algumas crianças com dificuldades na aprendizagem e uma menina um pouco mais velha que eu, observava a minha dificuldade, mas não podíamos nos comunicar. Um dia , quando aquela senhora nos deixou sozinhos para atender o portão , a garota aproximou-se e como uma mágica explicou-me com juntar as letrinhas e naquele momento desvendou-se o mistério e compreendi o que era ler. Aquele foi o dia mais feliz de minha vida. Até hoje esse segredo não foi contado para ninguém.
 Na época era assim, só aprendia que sabia guardar segredos.